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Pelas minhas viagens, de aqui e de ali vou-me perdendo com a certeza de que no fim da linha me encontrarei. Para quem gosta de aventuras e enigmas pode perder-se e encontrar-se por aqui
Hoje acordei às 6h da manhã. Estava sol como se fossem 10h. Parece que é o primeiro dia de verão, apesar do cacimbo já se ter despedido há algum tempo.
Por incrível que pareça não ouvi o alarme do “how I met your mother”, que tocou já deviam ser umas 7h e qualquer coisa.
Foi uma manhã diferente nesta Luanda. Saí do banho a correr quando ouvi que Steve Jobs tinha morrido, vítima de cancro.
Activei o MacBook, senti-me da família e postei no meu FB.
Voltei ao banho e à rotina normal.
Pronta para o pequeno-almoço fiz algo que em Angola é raro fazer. Comi a olhar para a TV e para o Mac.
Consultei o email pessoal e fiz algo ainda mais inédito. Respondi ao jornal de uma amiga. Foi de facto um momento de qualidade de vida. Não pensei no trânsito. Não quis saber se ia sofrer com a embraiagem e deixei-me levar.
Respondi ao jornal com um jornal e soube bem.
Quando saí de casa sorri. Tinha luz, o sol estava alto e não apanhei trânsito mas ia tendo um acidente ao tirar o carro.
Durante o caminho abri as janelas e vim fazendo caretas para ter prioridade.
Aqui não há regras de prioridade. Aliás, elas existem, mas a maior parte delas são ignoradas e até mesmo desconhecidas.
Quem sabe o que é uma cedência de passagem, prioridade à direita, cruzamentos, stops. Ninguém sabe e quem sabe facilmente se esquece. Funcionam melhor as caretas ou os sorrisos.
No final da noite recebi um prémio... voltei para casa com uma única moral da história: os sorrisos dão prioridade.
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