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Pelas minhas viagens, de aqui e de ali vou-me perdendo com a certeza de que no fim da linha me encontrarei. Para quem gosta de aventuras e enigmas pode perder-se e encontrar-se por aqui
Esta é especial. Nunca tinha ouvido e à primeira foi como aquele amor da adolescência que nos toca e tudo em nós desperta e o misto de sensações é impossível controlar.
"É o que me interessa", diz Lenine e cada palavra é um sentimento, mesmo para quem não sente
Saída da minha playlist "Rapte-me Camaleoa", um tema cantado por Maria Gadú, uma revelação na música brasileira e por Caetano Veloso.
Um rapto para um mundo perfeito seria o ideal
Pudera eu apagar as lembranças
Começar todos os dias como se o ontem não houvera
Não ter sonhos
Não ter desejos
Viver sem planos, sem desenganos
Não sentir, nem hoje, nem amanhã
Desconhecer o sorriso de uma recordação
Apagar as glórias e desventuras
Não ter que juntar peças fruto de amarguras
Quem dera eu, com o simples respirar
mais nada lembrar
e todos os dias sorrir, sem nada lamentar.
Um tal vazio absurdamente desejado
Tamanha angústia, dona de tanto desespero
Efémera e intensa como chuva de verão
destruidora e fugaz e tão junto do coração.
por mim...
A propósito da notícia avançada pelos media angolanos esta semana, ficou no ar uma discussão que daria pano para mangas: as novas medidas relativas ao investimento estrangeiro,vão ser benéficas, vão inibir os empresários ou vai manter-se e até aumentar?
O mote está neste parágrafo e restante notícia
A nova lei angolana para o investimento estrangeiro deverá entrar em vigor esta semana e permite investimentos inferiores a 1 milhão de dólares, mas apenas se o investidor abdicar de alguns incentivos, revelou o presidente da Agência Nacional para o Investimento Privado, de Angola (mais...)
Sobre o tema não pude resistir a deixar a minha opinião, valendo o que ela vale, obviamente.
Há duas perspectivas um pouco diferentes. Por um lado estamos a falar de valores exorbitantes, de mais uma forma de dificultar a vida aos estrangeiros, que anseiam por enriquecer na nova terra do tio Sam. As pessoas olham para o nosso país como os novos EUA, para onde toda a gente emigrava porque ali era a terra das oportunidades. Envaidece-nos, claramente!
A visão de que essa medida vem dificultar a vida de quem quer "ajudar" o país (e não vamos discutir o altruísmo) faz de nós um país de "maus". E isso gera discussões de toda a estirpe e causa azia até em grupos onde não há só angolanos). Eu já senti os azedumes do nacionalismo, que da minha parte nem é exarcebado, contra a ânsia de quem se sente injustiçado por medidas como esta e outras relacionadas com vistos.
Por outro lado, há a perspectiva de quem tomou a medida, que se cola obviamente com a anterior. É preciso sim que o investimento estrangeiro esteja presente e seja cada vez maior. Mas é preciso que Angola tenha uma maneira de controlar o tipo de negócio e eleve o grau de exigência do mesmo.
É preciso que os investidores não se prendam a Luanda, tenham uma visão mais empreendedora e desafiem o mercado. Não se limitem ao comércio simples e a maneiras de ganhar dinheiro fácil, pois são essas as intenções que dão origem a medidas mais severas e exigentes e protectoras.
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