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Pelas minhas viagens, de aqui e de ali vou-me perdendo com a certeza de que no fim da linha me encontrarei. Para quem gosta de aventuras e enigmas pode perder-se e encontrar-se por aqui
... fiz isto e gostei. Não sou de Luanda, mas está aqui uma bela descrição:
Luanda, cidade em movimento
É a cidade mais populosa de Angola, é também considerada a mais cara do mundo*, tem actualmente uma miscelânea de gentes e culturas que quase lhe dão o apelido da mais cosmopolita entre as cosmopolitas. Mistura o étnico e o sofisticado e num bulício incansável parece acordar todas as madrugadas, mas adormecer nunca.
A agitada Luanda de hoje, que foi durante alguns séculos o porto negreiro mais importante da costa atlântica de África é, passados 436anos, centro de negócios, atracção de investimento para os quatro cantos domundo.
A história poderia começar por “Era uma vez um capitão português…” estaríamos a falar de Paulo Dias de Novais, capitão que desembarcou na Ilha do Cabo em 1575 e fundou em 1576 a povoação de São Paulo da Assunção de Loanda, como porto negreiro e baluarte militar português próximo da foz do Rio Cuanza.
São Paulo da Assunção de Loanda é fundada no antigo monte de São Paulo, actualmente Fortaleza de São Miguel, primeira estrutura defensiva construída em Luanda e em Angola.
Postal de Luanda, símbolo da presença portuguesa, que a história não apagou e que tem sofrido obras de conservação, alberga o Museu das Forças Armadas.
Diversas vezes apelidada de cidade dos musseques, Luanda tem cerca de cinco milhões de habitantes e é a terceira maior cidade lusófona do mundo, atrás do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Em constante mutação, os locais e monumentos que ontem foram cartão de visita são ainda as meninas dos olhos bonitos da cidade à beira-mar plantada, que um dia nasceu na Ilha do Cabo e cresce sem parar.
Da Baía de Luanda ao Mussulo, do Miradouro da Lua à Fortaleza de São Miguel, das edificações modernas de Talatona, à arquitectura colonial da Baixa da cidade, dos mercados informais aos centros comerciais, dos carros de luxo aos candongueiros (taxistas Hiace), tudo pinta a cidade que faz parte do triângulo Atlântico Angola, Brasil e Portugal e a 25 de Janeiro comemora o seu aniversário.
Já estou em Luanda outra vez.
A bela surpresa é que há dez dias e pouquíssimas queixas tenho que fazer à Edel. Aliás nenhumas!
Ouvir zumbidos de geradores só por mero exercício de manutenção, o que é prazeroso.
Por que motivo tanto silêncio?
Ando a tentar acalmar a alma. Quando estiver em paz e souber priorizar voltarei.
Mas uma coisa é certa, rara é a vez em que em paz, feliz, ou não, não estou fora de órbita.
Ah Luanda, tenho que fazer muito boa muxima...
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