por baía azul, em 03.04.12
Os dias não são iguais, tal e qual os jogos de futebol.
Não me canso de fazer a analogia, primeiro porque é um desporto de que gosto e vibro com o mesmo, segundo porque é o único que de facto compreendo, muito embora não me possa considerar uma expert.
Estes em Lisboa tinham que ser obrigatoriamente diferentes.
Entre almoços e jantares, encontros e reencontros, alegrias e, como sempre, tristezas (para poder animar), passam a correr e deixam no bico o sabor a pouco e a sensação de tão pouco dominar o "meu" tempo.
Corro de manhã, saio quase sem comer, pego no carro (agora no do pai) até à estação de comboio e lá vou eu para o relento esperar mais cinco minutos pelo "pouca terra" que me leva até Lisboa.
Já não contava com esta. Comboio, metro, horário, cancelas, corridas de ficar ofegante minutos, uma mão cheia de novas actividades.
Mas o que me trouxe aqui foi a viagem que faço no momento.
São 23h30. A esta hora já estou a dormir, quando em Luanda.
Em Lisboa também é raro estar no comboio, mas um jantar com uma grande amiga "obriga" ao sacrifício.
Uma chamada durante a viagem também me obrigou a pegar no bloco e a escrever.
Disse ela: vamos almoçar amanhã?
Almoço que tive de negar, pedindo-lhe para marcarmos para outro dia. Dia seguinte aliás, mas que me lembrasse porque facilmente eu sobreporia um novo compromisso.
A resposta foi simples: devias escrever num blog sobre essa tua vida agitada.
Pois bem, estou a fazê-lo, com a certeza de que pouco valem as historietas. Afinal, aventuras todos temos.
Mas reconheço que se hoje já a memória me falha, o ideal é deixar uns escritos para me rir da precoce desconcentração de que sou vítima mais tarde (queria escrever senilidade, mas não sou capaz de a admitir tão cedo).
Cheguei!
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