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Pelas minhas viagens, de aqui e de ali vou-me perdendo com a certeza de que no fim da linha me encontrarei. Para quem gosta de aventuras e enigmas pode perder-se e encontrar-se por aqui
Quando te conheci odiei-te. Achei-te um ser vazio, cheio de algo sem nada, empertigado. Odiar... Talvez seja demasiado. Simplesmente não gostei do que transparecia, da vaidade que exasperava, da certeza de tudo saber e dominar. Odiei também o momento em que ouvi: "não pensei que fosses tão fixe". Enchi-me de humildade e sorri. Pensei com aquilo a que chamam botões "engraçado alguém pensar que não sou fixe". E, pensei mal. Enchi-me do sentimento errado. Talvez, pela primeira vez, o meu instinto animal estivesse correcto desde o início. Certo de que não haveria mais do que um vazio longo e de tal modo espaçoso que parecia ser gente, alma, corrente, mão e palma. No meu composto de mudança, a minha poesia fez-se de um tu que em tudo era plena fantasia. Desejo louco de notas ensurdecedoras, inconsciência pura, dormência, entrega, ignorância. Um silêncio, um nada, sem metáfora, nem eufemismo, gritar perdido entre o gelo, serpeantear, perder, derrotar
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