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Pelas minhas viagens, de aqui e de ali vou-me perdendo com a certeza de que no fim da linha me encontrarei. Para quem gosta de aventuras e enigmas pode perder-se e encontrar-se por aqui
Por norma sou de muitas palavras. De sorriso largo, olhar curioso e inquisidor. Um ser convencido de que vai fazer melhor.
Hoje ouvi, deixei falar, absorvi e realizei o medo.
Pareceu-me ter ouvido "vai-te embora".
Nem sou de fantasmas, nem de teorias da conspiração.
Mas eu ouvi "vá-se embora, que a menina não é daqui. Vai enquanto é tempo".
"Para a semana quando perguntar: então a menina? Olha viajou... É isso que quero ouvir".
E entre os recados que deixaram de ser subliminares, vieram os elogios "És demasiado bonita para perder isso".
Talvez tenha sentido medo.
Não posso detalhar a conversa, porque talvez tenha sentido medo, porque ela vinha cheia de recados e olhares penetrantes de alguém com antiguidade suficiente para me fazer entender que tenho a juventude que posso não querer preservar ou posso querer.
Ao optar pela primeira poderei ficar, manter o meu espírito e perceber tarde demais de que devia ter saído.
Ao optar pela primeira poderei sair, manter o meu espírito e viver "junto de pessoas mente aberta como eu".
Ao optar pela segunda poderei ficar, esconder o meu espírito, ser outra pessoa que não eu, mas ajustável e útil para outros fins.
Ao optar pela segunda poderei ficar, esconder o meu espírito, ser outra pessoa que não eu e apagar-me.
Pela primeira vez recebi um recado, com a conclusão clara entre ambas as partes de que o entendi!
"Você é do mundo..." despediu-se!
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