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Perguntar não ofende

por baía azul, em 24.09.13
No elevador:
Ele: você cheira muito bem.
Ela: tomei banho
Ele: mas você tem que me dizer qual é o segredo para cheirar tão bem
Ela: silêncio
A porta do elevador abre e ele tem que sair.
Já do lado de fora ele diz:
Mas é mesmo só banho, só mesmo com água?
Ela: com gel de banho
Ele: hmmmmmm... Isso deve ser caro!

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publicado às 00:43

A validade da gasosa

por baía azul, em 14.02.12

 

Fui obrigada a dar uma gasosa à senhora da polícia que trata da participação de assalto. Ela só tinha que me dar um papel a dizer que estou sem documentos porque fui assaltada.

 

Mas a senhora estava a comer e era sábado e como tinha muitos processos eu tinha que pagar por tudo isso:


"É sábado vais ter que ajudar"


"Tenho muitos processos, para eu te ajudar vais ter que me ajudar"

 


Nisto fui tirando os kwanzas da carteira, com aquele sabor amargo na boca de impotência e cedência.


Passou mais de uma semana e documento nada!


 

Moral da história: se fores assaltado ao fim-de-semana deixa para segunda-feira. 
Se há muitos processos à frente espera, não és mais do que ninguém.

 

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publicado às 16:57

Sem travões

por baía azul, em 02.11.11

IMG_20111101_132651.jpg

A hiace perdeu os travoes e passou a fazer parte do monumento. Foi sexta-feira passada.

Localização: A descer a rua do palácio, em direcção à rua da Assembleia, para quem vem do Palmeiras Club.

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publicado às 23:36

Malambas da vida

por baía azul, em 05.10.11

Quando começo a escrever nunca sei bem que título dar aos posts ou às histórias. Depois há dias mais fáceis e outros bem mais complicados.

Ontem foi um desses dias. Coisas simples tornaram-se complicadas, o que em Luanda não é complicado, passo a redundância.

Da viagem a Viana que demorou duas horas, entre solavancos e ondas de poeira, à ida ao terraço ao final do dia para ver como funciona um gerador, encerra-se o dia com a sensação de que absolutamente nada positivo nos beijou a face.

 

Acordei ainda não eram horas de me levantar.

Não tinha luz, porque alguém esperou pelo IBAN da EDEL para fazer uma transferência e pagar a conta. Mas é bem possível que a EDEL não tenha esse serviço disponível ao cliente. Uma vez que a conta não foi paga fomos notificadas de que nos cortariam a luz.

Corte e notificação vieram no mesmo dia. Senão, com um intervalo muito curto de tempo.

 

Não tinha luz desde Domingo. O gerador não tinha aguentado o micro-ondas, o ar condicionado, a televisão, o frigorífico...

Tive direito a todos os banhos de água fria, com a alegria de que pelo menos sem luz a electro bomba não deixa de funcionar. Não me perguntem como.

 

Enquanto me irritava com a falta de luz, alimentos no frigorífico foram estragando. Eliminar cada um consoante o que estaria a cheirar mal foi a missão. Só hoje consegui descobrir a maior fonte do mau cheiro e vou ter que lidar com ela toda a noite!

 

Saí de casa e ainda tive que esperar por um colega. Fazer o caminho desagradável até Viana e perceber várias vezes que estávamos no caminho errado.

Já não houve oportunidade para almoçar. Infelizmente não se encontram estabelecimentos que sirvam sopas ou refeições rápidas. Senti falta do McDonald's, mesmo sabendo que não lhe poderia tocar.

 

Fechei a tarde entre telefonemas ao senhor do gerador, ao irmão da amiga e pedidos constantes para que me ajudassem na EDEL.

Cheguei a casa com o forte sentimento de derrota.

O senhor do gerador chegou, discutimos porque ele dizia que era o disjuntor e eu acusava-os de terem vendido um gerador que não valia nada. Mas lá o deixou ligado. Não funciounou à primeira e a segunda vez já não foi o senhor do gerador, mas o primo quem me socorreu.

 

Explico ao primo a situação da EDEL e ele numa gargalhada esclarece-me que "aqui não é como em Portugal  em que reestabelecem no imediato a energia". Olhei para ele e suspirei. Não tinha palavras para mais uma destas novidades.

 

Desci do terraço e ganhei coragem para o jantar.

Tomei o banho quente que ansiava e EDEL apareceu minutos depois para reestabelecer a energia.

Foi um dia que acabou bem, com a descoberta de que nem contador de luz tenho apesar de pagar a conta!

 

 

 

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publicado às 00:52

“I want to marry My Mother”

por baía azul, em 17.03.10

Recebi um este e-mail e não pude deixar de partilhar

 

"Eu quero casar com a minha Mãe"
                                           15/09/09
 Uma mulher do Zimbabué seu filho, fizeram o impensável. Teriam caído no amor um com o outro. E agora eles querem se casar uma vez que a mãe, Betty Mbereko de Mwenezi em Masvingo, está grávida de seis meses e esperando um filho de seu filho…

                                           
                      Mother and Son Intend To marry



                       
Mbereko (40), que ficou viúva há 12 anos, foi co-habitar com seu primeiro filho, Farai Mbereko (23).
Ela confirma que está grávida de seis meses e decidiu que é melhor "casar" com seu filho que a engravidou, porque ela não quer se casar com irmãos mais novos de seu falecido marido, a quem ela diz que estão cobiçando ela.
Num tribunal da aldeia na semana passada, Betty Mbereko disse que o caso com o filho havia começado três anos após a morte do marido.
Ela disse que depois de gastar muito dinheiro enviando Farai para a escola após a morte do marido, ela sentiu que tinha o direito de reaver seu dinheiro e nenhuma outra mulher tinha direito a ele.
"Olha, eu sòzinha enviei o meu filho à escola e ninguém me ajudou. Agora vocês vêm que o meu filho está trabalhando e vocês me acusam de estar fazendo algo errado? "Deixe-me apreciar os produtos do meu suor", disse ela ao tribunal da aldeia.
Farai disse que estava mais preparado para se casar com sua mãe e iria pagar o saldo ilobola que seu pai havia deixado de pagar aos seus avós.
"Eu sei que meu pai morreu antes de ele terminar pagando o preço da noiva e eu estou preparado para pagá-lo ", disse ele.
"É melhor dar a conhecer o que está acontecendo porque as pessoas devem saber que eu sou o único que fez minha mãe grávida. Senão eles vão acusá-la de promiscuidade ".
Mas o chefe local Nathan Muputirwa diz: "Não podemos permitir que isso aconteça em nossa aldeia,” mashura chaiwo aya”, (Isto é um mau presságio de facto). No passado, eles teriam de ser mortos, mas hoje não podemos fazer isso porque temos medo da polícia. "Ele avisou-os para romperem seu casamento ou sair de sua aldeia.
Eles escolheram o último e deixaram a vila para um destino desconhecido.

 

 

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publicado às 16:57


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