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Pelas minhas viagens, de aqui e de ali vou-me perdendo com a certeza de que no fim da linha me encontrarei. Para quem gosta de aventuras e enigmas pode perder-se e encontrar-se por aqui
... e daquilo que assisto e não compreendo.
Angola está sempre na moda, ou na boca do povo. Cada um entende como preferir. Falámos de guerra, de corrupção, de democracia e ditadura. Este nem sequer é um blog de tricas políticas, mas de sentimentos e sensações. Por isso também encaixa recuperar um artigo de Miguel Esteves Cardoso, numa altura em que toda a gente acredita estar munida de razão e saber e quer corrigir o que de mal vai em Angola.
Aproveito ainda o facto de se aproximar o 4 de Fevereiro
"Já não posso ouvir o José Eduardo Agualusa e todos os outros portugueses e angolanos cá em Portugal que não se cansam de denunciar os desmandos e a corrupção do Governo angolano.
Serviço de despertar: Angola é um país soberano; mais independente do que nós. Tudo o que fizemos em Angola foi para o bem de Portugal, por muito mal (ou bem) que fizesse aos angolanos.
Mesmo assim, o Governo de Angola - e os angolanos em geral - perdoaram-nos, em pouco tempo, a nossa condescendência e a nossa exploração colonial. Os portugueses e angolanos sempre se deram bem, independentemente de quem manda em quem. Gostamos uns dos outros e aprendemos uns com os outros. Somos muito parecidos.
Os regimes políticos dos países mais nossos amigos são como os casamentos dos nossos maiores amigos: não se deve falar deles. Entre marido e mulher, não metas a colher. De resto, não temos voto na matéria. Fomos lá imperadores e perdemos. Portugal também não era uma democracia quando andou por Angola a tratá-la e explorá-la como uma província de Portugal, fazendo tudo para matar quem fosse contra essa exploração.
Angola está a investir em Portugal. É uma chapada de luva branca, misturada com perdão. Por muito que se critique, Angola está a pacificar-se e a democratizar-se muito mais depressa do que Portugal de 1926 a 1976. Não trata Portugal como província ultramarina. Não interfere na nossa política. Imitemo-la nisso, por favor.
Não são só nossos amigos: são superiores a nós."
Miguel Esteves Cardoso
Público,30 Out 2009
É sábado, dia 14 de Novembro, que se festejam os 34 anos de independência de Angola.
A festa em Lisboa vai ser na Fil.
Das 10h da manhã às 12h poderão participar na feira de emprego com empresas como:
Somague
Teixeira Duarte
Soares da Costa
Caixa Geral de Depósitos
Banco BIC Português
Edifer
Delloitte
Promosoft
BPA Europa
e muitas outras...
Em simultâneo decorrerá uma exposição de pintura, escultura e literatura, com participação da União de Escritores Angolanos.
A ocasião terá também o lançamento das obras:
"A dona do ventre de fogo" de António Pompílio
"Américo Boavida, tempo e memória" de Fernando Correia.
Não vai faltar a moda e a tapeçaria. Nos desfiles vamos ter os estilistas Leonor Delgado e Tonino Mbonzo e na tapeçaria Verónica Leite de Castro.
Ao longo do dia também haverá a mostra gastronómica a cargo das associações angolanas em Portugal.
Para fechar o evento em grande vamos poder assistir ao show musical com os cantores:
Don Kikas
Aleluia
Shelsy Chantel
Ângelo Boss
Bonga
DJ Giovani
Tudo isto por 2 euros à entrada da FIL. Apenas as comidas terão preço à parte!
Não percam e venham festejar connosco!
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