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as aventuras do dia da voz

por baía azul, em 17.04.13
Ha coisas que se partilham apenas no nosso cantinho, uma delas é a luta com os corticóides.
Queremos dormir, mas não queremos.
Queremos ver todos os programas e filmes que não temos tempo para ver noutras ocasiões, aliás em ocasiões normais.
E ficamos assim, no limbo do pós-operatório.

Mas também sentimos vontade de comer. Do deleite de todas as refeições, do souflé de milho ou da garoupa braseada com risotto de camarão e kitetas, no Miami Beach em Luanda.
Do brunch da Praça da Alegria ou dos gelados do Santini.
Do sushi de sitios que nao conheço e sem duvida dos passeios no Bairro.
De um passeio na Gulbenkien, de um almoço à beira Tejo, de um café e um concerto no CCB!
E sempre pequenos-almoços n'A Portuguesa.

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publicado às 00:19

Jantar À parte

por baía azul, em 04.04.12
Um lugar à parte pode significar muita coisa.
Acima de tudo deve significar prazer quando estamos a falar de coisas boas
O À Parte é um restaurante em Lisboa, no Saldanha, que envolve o cliente de forma tal que o sabor e a visão ficam turvados por tempo indeterminado
Por onde passo vejo o chão preto, em madeira, ansioso por ranger.

As paredes forradas, as mesas e cadeiras cada uma de sua nacionalidade, as janelas transformadas em espelhos, os castiçais antigos convivendo bem com os mais modernos.
Parece a casa da avó, decorada com o que ela gosta, com as prendas dos filhos e dos netos que, gostando ou não, coloca nos móveis para mostrar a utilidade de cada uma.
Uma verdadeira confusão aconchegante.

Se a decoração lembra a casa da avó, a comida não faz desfeita.
Das entradas ao digestivo a viagem convence de que ir e comer é o melhor remédio.
Um simples paté desperta a papilas gustativas, sussurrando surpresas que estão para vir.
Para jantar as escolhas chegam para confundir o gosto, mas fiquei-me pelo lavagante com risoto do mar. A descoberta foi fantástica. 
Com gambas, mexilhões, tomate cherry, sem coentros!
Um copo de vinho tinto Vale da Poupa e uma amiga com boas notícias completam os ingredientes para o jantar perfeito.
Saltámos a sobremesa, apesar da colecção convidar à degustação sem arrependimentos.
Para quem não tem reservas e gosta de estar à parte esta casinha antiga de Lisboa que brincou com o tempo e juntou  o requinte ao bem comer, aproveitando cada detalhe de pedra, de madeira e de chiar, é o local ideal para espantar o seu paladar.

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publicado às 23:14

Os dias de Lisboa

por baía azul, em 03.04.12
Os dias não são iguais, tal e qual os jogos de futebol.
Não me canso de fazer a analogia, primeiro porque é um desporto de que gosto e vibro com o mesmo, segundo porque é o único que de facto compreendo, muito embora não me possa considerar uma expert.
Estes em Lisboa tinham que ser obrigatoriamente diferentes.
Entre almoços e jantares, encontros e reencontros, alegrias e, como sempre, tristezas (para poder animar), passam a correr e deixam no bico o sabor a pouco e a sensação de tão pouco dominar o "meu" tempo.
Corro de manhã, saio quase sem comer, pego no carro (agora no do pai) até à estação de comboio e lá vou eu para o relento esperar mais cinco minutos pelo "pouca terra" que me leva até Lisboa.
Já não contava com esta. Comboio, metro, horário, cancelas, corridas de ficar ofegante minutos, uma mão cheia de novas actividades.
Mas o que me trouxe aqui foi a viagem que faço no momento.
São 23h30. A esta hora já estou a dormir, quando em Luanda.
Em Lisboa também é raro estar no comboio, mas um jantar com uma grande amiga "obriga" ao sacrifício.
Uma chamada durante a viagem também me obrigou a pegar no bloco e a escrever.
Disse ela: vamos almoçar amanhã?
Almoço que tive de negar, pedindo-lhe para marcarmos para outro dia. Dia seguinte aliás, mas que me lembrasse porque facilmente eu sobreporia um novo compromisso.
A resposta foi simples: devias escrever num blog sobre essa tua vida agitada.
Pois bem, estou a fazê-lo, com a certeza de que pouco valem as historietas. Afinal, aventuras todos temos.
Mas reconheço que se hoje já a memória me falha, o ideal é deixar uns escritos para me rir da precoce desconcentração de que sou vítima mais tarde (queria escrever senilidade, mas não sou capaz de a admitir tão cedo).
Cheguei!

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publicado às 23:58


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